Conhecido nacionalmente como o Agostinho de A Grande Família (2001-2014), da TV Globo, Pedro Cardoso deu uma opinião polêmica sobre a música sertaneja. O artista avaliou o ritmo como representante do “fascismo brasileiro”, além de ter temáticas completamente monótonas e de “baixíssima inspiração”. Ele criticou o fato dos assuntos abordados nas canções serem muito vazios.
Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o ator opinou sobre o que realmente pensa sobre o sertanejo. “Não sei se tem algum artista verdadeiro ali. Mas, na minha opinião, é uma temática completamente monótona e de baixíssima inspiração. Não é à toa que essa é a música do fascismo brasileiro. É uma música vazia, de interesse teórico, sobre assunto nenhum. É uma música sobre nada, sobre ser corno ou não ser corno”, disparou.
Sob nova direção, SBT volta a perder público e até A Praça é Nossa fica atrás da Record
Vídeo Show tem volta anunciada na Globo 5 anos depois de vexame de audiência
Pedro Cardoso ainda avaliou que o sertanejo é mais antigo, como No Rancho Fundo, e não o tipo de música que toca atualmente. “E agora tem um problema de ‘ser corno e não ser corno’, de ‘minha namorada me largou e eu larguei minha namorada’. O único assunto que eles têm é uma questão da masculinidade e da fidelidade feminina”, afirmou. Ele avaliou que os cantores desse ritmo são “comerciantes agrícolas brasileiros muito apegados à cultura estadunidense”, e complementou dizendo que eles seguem caminhos que o dinheiro vai fazendo para a arte.
A opinião do intérprete de Agostinho acabou incomodando alguns artistas do gênero como Rio Negro, da dupla com Solimões. “O comentário dele é tão inútil quanto o papel que ele representou”, detonou o cantor. “Esses pseudointelectuais sempre com uma análise profunda. Nos diga, grande Agostinho, qual música podemos ouvir? Qual roupa podemos vestir? O que podemos falar?”, avaliou Hugo Pena.