Fafy Siqueira relembrou os bastidores da Escolinha do Professor Raimundo e revelou que o humorístico tinha um humor machista nos bastidores do programa. “Eu odiava os bastidores da Escolinha. Os homens só sabiam falar de futebol e se achavam os maiorais. E, na minha opinião, a melhor naquela turma era Claudia Jimenez, com a Dona Cacilda. Eu entrei mais para o fim também e senti que eles já não estavam no mesmo gás”, contou em entrevista a Patrícia Kogut, do jornal O Globo.
A humorista atuou como a Dona Lusa do Canindé, Gardênia Alves e Dona Babá e contou que prefere a versão atual do programa global. “Aliás, sei que vão me odiar por dizer isso, mas eu achei essa nova versão da Escolinha muito melhor. Foi o que aconteceu com o Zorra Total no fim. Estava muito chato”, disse.
A atriz, que se manteve ativa profissionalmente, destacou que não é fácil fazer humor em meio a tanta tristeza causada pelas mortes recentes. “Eu acho que nós (humoristas) somos guerreiros e costumo repetir uma frase do Paulo Gustavo, que foi o rei do nosso humor depois do Chico Anysio: ‘Rir é um ato de resistência’. Nós temos essa missão atualmente de fazer o Brasil esquecer essa desgraça toda. Precisamos oferecer momentos de diversão”, declarou.
Aos 66 anos de idade, Fafy Siqueira relembrou a queda que sofreu durante a crise sanitária, que acabou fraturando três costelas. “Eu fui obrigada a descansar até ficar curada. Depois, durante o ano, acabei engordando nove quilos por conta dessa nova rotina. Aí chegou janeiro, olhei para mim e falei: ‘Não dá’. A partir daí, comecei a fazer uma dieta que consiste no consumo de 1.600 calorias por dia e exercícios. De lá para cá, eliminei 12 quilos. Eu sempre fui assim. Sou a maior sanfona que eu conheço: engordo, emagreço, engordo e emagreço”, concluiu.