A Justiça decidiu arquivar o inquérito sobre o caso do cantor Nahim (1952-2024) a pedido do Ministério Público (MP) depois da polícia concluir que a morte do cantor foi acidental. A informação foi divulgada no Diário da Justiça Eletrônico do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
A Promotoria concordou com a Polícia Civil, que apontou que a morte do cantor resultou de uma combinação de fatores, incluindo consumo de álcool, medicamentos, drogas e uma queda acidental. O MP descartou a possibilidade de crime envolvendo o artista.
O cantor Nahim foi encontrado sem vida em sua residência, em Taboão da Serra, em São Paulo. A investigação indicou que a idade avançada, uma cardiopatia e problemas de visão contribuíram para o desfecho trágico. Segundo a Polícia Técnico-Científica, o artista sofria de cardiopatia isquêmica crônica, uma condição que prejudica o fluxo sanguíneo para o coração. Ele misturou álcool, um remédio para insônia e cocaína, o que resultou em um mal súbito, levando a uma queda e trauma craniano.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) confirmou que a morte decorreu principalmente de intoxicação por cocaína e traumatismo craniano. O caso foi inicialmente tratado como “morte suspeita”, mas a investigação não encontrou indícios de crime. O cenário não apresentava sinais de invasão ou roubo. Testemunhas que localizaram o corpo, além de pessoas próximas, confirmaram o uso recreativo de cocaína por Nahim. O famoso obteve sucesso na década de 1980. Ele era conhecido por sucessos como Dá Coração, Coração de Melão e Taka Taka, além de participar de vários programas de televisão.