Hugo Gross, presidente do Sated-RJ (Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos do Rio de Janeiro), entrou com um processo judicial contra a TV Globo e pede R$ 1,8 milhão da emissora. O ator acusa a líder de audiência de perseguição depois que passou a ter atuação sindical. Desde que alcançou o cargo, o profissional deixou de ser convidado para trabalhos no canal, onde trabalhou no passado.
De acordo com o portal F5, da Folha de S.Paulo, o caso corre na 68ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro. O ator afirma que deixou de ser convidado para trabalhos desde que se tornou presidente do Sated, em 2020. Seu último trabalho na emissora, no entanto, foi em Aquele Beijo (2011), de Miguel Falabella. Para comprovar que é perseguido, ele anexou e-mails com troca de funcionários do canal e conversas com atores que garantem que ele se tornou uma persona non grata.
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Além disso, Hugo Gross anexou um e-mail enviado a Amauri Soares, diretor-executivo da TV e Estúdios Globo, em que foi completamente ignorado. No conteúdo, ele mostrava denúncias que recebeu sobre seu “bloqueio” na líder de audiência. O representante dos atores também tem feito críticas à empresa, que estaria priorizando a escalação de infleunciadores sem preparo e formação para seus trabalhos.
O presidente do Sated foi o responsável por impedir a participação especial do ex-BBB Gil do Vigor na novela Família é Tudo (2024), em setembro. Ele quase não liberou uma condição para Jade Picon estrear na novela Travessia (2022), que não tinha registro profissional. Apesar de sua relutância, a prática trabalhar em uma produção audiovisual sem registro não é ilegal.
Vale ressaltar que Hugo Gross afirmou recentemente em entrevista ao NaTelinha que a Globo tem priorizado artistas com posicionamento de esquerda em suas produção. Uma das provas é o fato de Cássia Kis não ter mais sido escalada para trabalhos no canal desde que posicionou a favor da direita e até frequentou manifestações desse segmento durante as últimas eleições.