Anitta foi processada por uma designer de moda por supostos danos morais, patrimoniais e segregação racial. Lucia Helena da Silva, que possui a marca Ropahrara Moda Exótica, entrou com a ação contra a artista pelo uso de suas roupas em clipes de milhões de visualizações sem receber os devidos créditos ou pagamentos. A mulher afirma que a carioca atribuiu a criação de suas peças a outra profissional, que seria Yasmine McDougall Sterea, o que teria prejudicado sua visibilidade como criadora.
De acordo com o Portal AZ, a cantora usou as peças de roupa em clipes entre 2015 e 2023, como No Meu Talento, Is That For Me, Vai Malandra e Funk Rave. Alguns desses modelos chegaram a ser exibidos em campanhas de grandes marcas, como a C&A, sem que a criadora recebesse os devidos créditos. A funkeira foi acusada de reforçar a visibilidade racial que pessoas negras enfrentam no mundo da moda.
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Lucia Helena da Silva exige reparação pelo uso de suas peças, já que Anitta teria promovido uma “propaganda enganosa” ao relacionar a autoria das roupas à C&A, sendo que na verdade a autora do processo teria sido responsável pelo desenho. A designer também busca reparação por ter os créditos de sua criação atribuídos a uma profissional que é branca.
Para quem não se lembra, Anitta fechou uma parceria com a C&A para o lançamento do icônico clipe de Vai Malandra, que vai uma das primeiras tentativas da carioca em exportar sua música para outros países. A campanha, que foi lançada em 2017, disponibilizava peças usadas na produção, como uma blusa, que custava R$ 39,99, um short vermelho, no valor de R$ 69,99, e outro short de oncinha, que custava R$ 59,99.