Bailarina de Faustão entre 2015 e 2022, Natacha Horana foi presa por suspeita de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, enriquecimento ilícito e organização criminosa. A defesa da profissional negou que ela estivesse envolvida em todas essas acusações e garantiu que a cliente foi envolvida na tal investigação “de maneira abusiva e injustificada”.
Através de uma nota divulgada no Instagram, a equipe que defende a dançarina na Justiça afirmou: “A defesa da modelo e bailarina Natacha Horana Silva esclarece que, de forma abusiva e injustificada, ela acabou sendo injustamente envolvida em investigação apenas porque, anos atrás, acabou conhecendo uma das pessoas investigadas. Conforme se demonstrou no processo, sua menção e prisão foi um equívoco porque ela jamais praticou qualquer ato ilícito, direto, indireto ou colaborativo”.
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“E, diante disso, e principalmente pela inexistência de indícios de seu envolvimento e motivos para a continuidade dessa medida, aguarda-se o exame de pedidos feitos visando o imediato restabelecimento de sua liberdade e dignidade. Confiamos que a verdade sempre prevalece e que Deus está no controle de todas as coisas. Agradecemos a todos que estão apoiando nesse momento. Temos certeza de que tudo vai dar certo, porque a verdade será dita, e o bem sempre vence”, completa o texto.
A nota é assinada pelos advogados Daniel Leon Bialski, Bruno Borragine, Luís Felipe D’Alóia, Gustavo Alvarez Cruz, Danielly Casteluci Oliveira e André Bialski.
O que aconteceu com bailarina de Faustão?
A ex-bailarina de Faustão foi presa na última quarta-feira (14), mas a notícia só foi divulgada na terça-feira (19). De acordo com o Notícias da TV, a Polícia Civil de São Paulo afirmou ter encontrado entre os bens de Natacha uma Mercedes-Benz C300, avaliada em R$ 400 mil, quatro celulares, um notebook, duas câmeras fotográficas, dois relógios, um colar, um HD externo e diversos documentos.
A defesa de Natacha Horana apresentou um habeas corpus no dia seguinte à sua detenção, mas foi negado. O mandado de prisão foi cumprido por policiais civis da Delegacia de Capturas do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope) com o apoio de agentes da Receita Federal e do Ministério Público do Rio Grande do Norte. Ela estaria envolvida em uma organização criminosa não divulgada.
Vale ressaltar que a ex-funcionária de Faustão foi presa em 2020, por dar uma festa clandestina em Balneário Camboriú (SC), em plena pandemia. Ela resistiu à prisão e desacatou um policial, segundo vídeo que foi divulgado na época.