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PERÍODO HORRÍVEL

José de Abreu relembra período em que foi preso na Ditadura Militar

Ator relembrou momento difícil que enfrentou na juventude

Montagem de fotos de José de Abreu recente e outra dele na prisão
José de Abreu relembrou terrível período da Ditadura Militar (Foto: Divulgação/TV Globo/Reprodução/Instagram)

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José de Abreu usou as redes sociais para relembrar o período em que foi preso pela primeira vez na Ditadura Militar (1964-1985). O ator, que tinha apenas 22 anos, foi abordado por militares depois de participar de um congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), e chegou a passar um mês no presídio de Tiradentes e outros dois no Carandiru, ambos na cidade de São Paulo.

O artista compartilhou fotos da prisão em seu perfil no Instagram e lamentou o ocorrido. “Ditadura DOPS [Departamento de Ordem Política e Social] SP. Preso por participar do congresso da UNE em 1968. Um mês de presídio Tiradentes, dois meses de Carandiru. Para nunca mais esquecer”, escreveu.

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José de Abreu fez a publicação para incentivar os seguidores a assistirem ao filme Ainda Estou Aqui nos cinemas. O filme, protagonizado por Fernanda Torres, conta a história de uma mulher que se vê obrigada a criar os filhos sozinha depois que é marido é torturado e morto por militares durante a Ditadura. A produção de Walter Salles é baseada na história real de Eunice Paiva.

Tortura psicológica

A segunda prisão do ator de novelas da TV Globo ocorreu durante o AI-5, um dos períodos mais restritivos da Ditadura Militar. Ele contou que já foi torturado psicologicamente enquanto esteve nos presídios. “Quando eu fui preso pela segunda vez já era AI-5, mas eu não fui torturado fisicamente. Tive muita sorte, até nessa época meu pai tinha sido delegado de polícia, então havia uma certa… ‘O cara é filho de delegado e tal, maneira aí'”, revelou ele à TV 247.

“As pessoas não têm noção do que é viver numa ditadura, quem viveu e não sofreu nada é porque não viveu, tinha uma vida alienada da realidade e não queria ver [as atrocidades cometidas pelos militares]. A Ditadura fez coisas absurdas”, afirmou o veterano.

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