Motivo de divergências entre a família de Ayrton Senna (1960-1994) e a produção da série Senna, que estreia na próxima sexta-feira (29) na Netflix, a presença de Adriane Galisteu na história continua gerando debates. Interpretada pela atriz Julia Foti na obra, a ‘personagem’ tem apenas três minutos de tela. O assunto indignou parte do público que tem esperado com ansiedade para assistir à homenagem ao piloto.
A aparição da famosa, que namorou o ícone brasileiro entre 1993 até a morte dele, em 1994, foi discutida entre o streaming e Viviane Senna, irmã do piloto e responsável por seus licenciamentos. A Netflix chegou a avisar que não produziria a série se não pudesse contar todos os acontecimentos relevantes da vida de Ayrton Senna, o que foi repensado e liberado pela família dele.
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Sobre o pouco tempo de tela, a atriz Julia Foti afirmou que o singelo destaque a Adriane Galisteu foi o suficiente para que sua história não fosse apagada. “O que importa é representar uma pessoa tão icônica e importante na história do Ayrton Senna, e talvez seja a primeira vez que ela é retratada. Então, para mim, é uma honra, de verdade. A participação dela, por conta de milhares de motivos, é um pouco reduzida, mas tentei aproveitar o máximo que eu podia as minhas oportunidades para dar esse valor e essa importância para a Adriane Galisteu”, declarou ela à imprensa.
Nas redes sociais, o apagamento da apresentadora na vida do piloto gerou revolta. “Um pouco chocado (mas não surpreso) com o fato de que a família do Senna queria proibir qualquer citação à Adriane Galisteu na série da Netflix, a produção se recusou a escondê-la e, no final, ela aparece por menos de três minutos”, escreveu o jornalista Samuel Pancher no X. “A primeira vez que Adriane Galisteu é retratada em uma produção audiovisual, como destacou a atriz. É uma estatística muito forte”, ponderou um usuário chamado Vito. “Doideira. Desrespeito com as escolhas dele”, complementou Pancher.