Depois de um período de quatro anos de apagamento, Regina Duarte voltou a ser citada pela TV Globo. A atriz tem aparecido em uma chamada da emissora para a quinta temporada do The Masked Singer Brasil, que terá como tema as novelas da própria casa. A veterana surgiu em uma cena como Raquel Accioli na novela Vale Tudo (1988) durante uma discussão com a personagem Odete Roitman (Beatriz Segall), que será uma das mascaradas do reality show musical. É a primeira vez desde a demissão da famosa, em 2020, que ela ganha destaque em algo na programação do canal. Ela deixou a empresa para assumir o cargo de secretária especial da Cultura no governo de Jair Bolsonaro.
Regina Duarte deixou de participar de especiais, documentários e programas da Globo desde que se associou ao ex-presidente. Quando a emissora anunciou o lançamento de 50 novelas antigas no catálogo do Globoplay, ela sequer foi mencionada, mesmo tendo um currículo surpreendente de trabalhos no canal. A propaganda mostrava cenas de Guerra dos Sexos (1983), Roque Santeiro (1985), Top Model (1989), Rainha da Sucata (1990), História de Amor (1995) e Vale Tudo. A artista participou de todas essas novelas, mas não teve nenhuma cena exibida no ar.
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A veterana ficou de fora da chamada de Vale Tudo, que entraria no catálogo do Globoplay. Ela até chegou a aparecer em uma cena, contudo, não teve nenhuma fala. Já em 2021, enquanto a líder de audiência reprisava Pega Pega (2017) na faixa das 19h durante a pandemia, a participação da atriz foi simplesmente cortada. Em uma postagem nas redes sociais, a famosa afirmou que era “maior que a rede Globo”.
Em 2024, Regina Duarte não apareceu no Tributo a Manoel Carlos, autor responsável por escrever três das grandes protagonistas da artista como Helena, sendo elas Histórias de Amor (1995), Por Amor (1997) e Páginas da Vida (2005). Vera Fischer e Maitê Proença, que viveram Helenas nas tramas do escritor, participaram do especial.
Vale ressaltar que a atriz ficou queimada no meio artístico, apesar de ter passado apenas três meses no cargo do governo. Ela deu entrevistas polêmicas no período, principalmente à CNN Brasil, em que minimizou as mortes pela Covid-19 e as vítimas assassinadas durante a Ditadura Militar.
