Juju Salimeni, ex-panicat e empresária, compartilhou detalhes sobre sua primeira experiência com a revista Playboy. A negociação foi descrita por ela como tumultuada e decepcionante. A artista recebeu R$ 60 mil, quantia que considerou insuficiente.
A modelo afirmou que acredita que o problema estava na pessoa que intermediou o acordo. “A negociação para a primeira Playboy foi horrível, uma merda. Eu era muito nova nesse meio, não tinha experiência. Não sei se me roubaram. Esse cachê deve ter sido muito melhor, mas só chegou um pedacinho para mim”, desabafou.
Em conversa com o UOL, Juju Salimeni relembrou que recebia R$ 200 por gravação, totalizando cerca de R$ 2 mil mensais. Apesar de considerar o valor baixo para os padrões televisivos, reconheceu que o programa foi uma vitrine crucial para sua carreira. “Então, no fim do mês, dava R$ 2 mil e alguma coisa. Para quem tem uma vida normal, trabalha como CLT, é um valor ótimo. Mas, para cachês na TV, era um valor extremamente baixo”, comentou. Além disso, a empresária afirmou que podia ganhar até R$ 4 mil em uma única noite como presença VIP em festas.
A ex-panicat não se arrepende do tempo que trabalhou no Pânico, mas criticou o ambiente e descreveu como machista e homofóbico. “Era um meio extremamente machista, não há como negar. Mas a cultura era esta”, afirmou. Juju Salimeni também elogiou a colega Sabrina Sato por sua determinação e coragem durante sua participação no programa. “A mulher subia em avestruz, corria, quebrava a perna… fazia tudo!”, declarou.
Além de sua atuação no Pânico, Juju Salimeni recordou as aventuras vividas no programa Legendários, da Record, em 2018. “Saltei de paraquedas, fiz acrobacias de avião, nadei com tubarões, tive contato com tigres, jacarés, cobras, em tudo o que é lugar. Já até fiquei parada para acertarem uma faca em mim. Foi muito gostoso, mas algumas coisas me traumatizaram e renderam problemas com a ansiedade”, confessou.