Reginaldo Faria relatou que Alexandre Nero telefonou recentemente para sua residência, buscando orientação sobre como ele abordou o papel em Vale Tudo (1988). Ele mencionou que, na época, não se lembrava dos recursos utilizados porque já estava imerso no processo e a sociedade enfrentava desafios significativos.
O ator aconselhou Alexandre Nero a seguir seu próprio instinto e talento, em vez de se inspirar diretamente em sua interpretação em Vale Tudo. Na trama, Reginaldo Faria viveu Marco Aurélio, vice-presidente do grupo Almeida Roitman. “Eu disse: ‘Eu não me lembro, porque eu já vivia dentro desse processo, a sociedade já era massacrada pelo problema que a gente vivia”, contou.
“O que eu fiz foi colocar a minha sensibilidade dentro disso. Agora, acho que você não deve procurar olhar para meu personagem para se inspirar. Busque você, na sua sensibilidade, no seu talento’. Ele tem realmente muito talento. Ele me agradeceu e fiquei muito honrado de saber que ele me telefonou”, relatou.
Reginaldo Faria expressou que se sentiu honrado com a ligação de Alexandre Nero sobre Vale Tudo e afirmou que acompanhará o remake da novela. Ele destacou que ficou tocado pelo reconhecimento do colega e valorizou o contato, reforçando a importância de uma interpretação autêntica. “Vou (assistir), claro, principalmente porque o Alexandre ligou para mim”, disse ao É de Casa, da Globo.
A direção artística de Vale Tudo será comandada por Paulo Silvestrini, que vem do sucesso de Vai na Fé (2023). O projeto, aliás, faz parte da comemoração dos 60 anos da Globo, que serão celebrados em abril. A história acompanha a jornada de antagonismo entre mãe e filha: a íntegra Raquel Accioli (Regina Duarte) e a inescrupulosa Maria de Fátima (Gloria Pires). Logo no começo da trama, a vilã vende a única propriedade da família, no Paraná, e foge com o dinheiro para o Rio de Janeiro visando se tornar modelo. Raquel vai atrás da filha e conhece o administrador de empresas Ivan Meirelles (Antonio Fagundes), por quem se apaixona.