Padre Fábio de Melo revelou aos fiéis e aos seguidores das redes sociais que voltou a lutar contra a depressão. Nesta segunda-feira (21), o religioso usou as redes sociais para compartilhar um depoimento que deu no encerramento das comemorações pelos 35 anos da Comunidade Católica Obra de Maria, na Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata, no último domingo (19). No desabafo, ele revelou que sentiu muita vontade de deixar de viver nas últimas semanas.
“Ao longo dessas duas últimas semanas, a depressão tomou conta de mim de novo. Ao longo dessas duas últimas semanas eu só tenho um pensamento nessa vida: a vontade de deixar de viver”, declarou ele. Apesar do sofrimento, o sacerdote afirmou que se esforçará para se livrar da angústia. “Eu proclamo hoje que estou nascendo de novo e que esse é o primeiro minuto da minha nova vida”, profetizou.
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Em outra publicação, Padre Fábio de Melo escreveu como se sentiu antes de subir ao palco para fazer sua ministração. “Ontem foi um dia de milagres. Alguns nós já identificamos. Outros, não. Eles começaram logo pela manhã, quando tivemos um momento de partilha e oração no hotel. Quinze minutos antes de sair para o evento, eu estava na cama, incapaz de dar algo de mim a alguém.. Quem me levou foi a obrigação. Ao chegar, o evento estava com atraso e eu teria de esperar por duas horas. Percebendo que eu não estava bem, os meninos começaram uma cantoria no camarim”, contou.
“Naquele momento Deus deu continuidade à sua obra. Depois, já no palco, senti dor no peito, sensação de asfixia, medo, angústia, tristeza, vontade incontrolável de sair e ir embora. Mas o povo estava lá, dando-me amor, carinho, oração. Eu não tinha nada a oferecer. Mas Deus me sustentou do início ao fim. A Igreja está viva, minha gente. O povo tem sede de Deus”, concluiu.
Vale ressaltar que Padre Fábio de Melo já lutou contra a síndrome do pânico, que desencadeou em um período de depressão. O integrante do Domingão com Huck, da TV Globo, contou que teve pensamentos suicidas e atribuiu seu problema a uma vida “mal vivida”, sem autoconhecimento.
