NIVEA STELMANN

Atriz de Chocolate com Pimenta desabafa sobre xenofobia nos Estados Unidos

Ela alerta sobre os desafios e medos crescentes entre as comunidades de imigrantes

Foto de Nivea Stelmann
Atriz de Chocolate com Pimenta, Nivea Stelmann falou sobre preconceito nos EUA (foto: Reprodução/Internet)

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Nivea Stelmann, que atualmente reside nos Estados Unidos, desabafou sobre as dificuldades que enfrenta devido à xenofobia no país. A artista conhecida por papel em Chocolate com Pimenta (2003) destacou que, apesar de ter adquirido a cidadania americana, seu vínculo emocional com o Brasil é forte.

“Sou brasileira antes de ser americana”, afirmou. “Você fala inglês com sotaque e eles já olham para a minha cara e de outros latinos com um ‘hum'”, relatou. A atriz mencionou que, embora existam americanos de bom coração, a soberba e a xenofobia são significativas. “Nem vou entrar no mérito de racismo, que tem muito também, mas xenofobia é total”, disse a atriz de Chocolate com Pimenta.

Nivea Stelmann criticou práticas discriminatórias, como a exigência de declarar a raça em formulários médicos, algo que considera um absurdo. A atriz de Chocolate com Pimenta enfatizou a presença de xenofobia e racismo, dizendo que, embora não generalize, esses problemas são substanciais.

A atriz descreveu o medo crescente entre os imigrantes devido às políticas imigratórias. Muitos estão optando por afastar-se de grandes cidades ou até mesmo retornar aos seus países de origem. “Estou apavorada porque tem muita gente indo embora de medo ou indo para o interior”, afirmou. “Os imigrantes estão como na pandemia, ‘fiquem em casa se puder’. Eles estão tentando ao máximo não botar a cara (para fora)”, explicou.

A artista de Chocolate com Pimenta mencionou casos de pais ilegais que evitam enviar seus filhos à escola por medo de represálias. “Gente, estou apavorada porque tem muita gente indo embora de medo ou indo para o interior, já que obviamente eles vão ficar focados nas grandes cidades e nos lugares aonde tem mais brasileiros, mexicanos, bolivianos e colombianos… Eles querem que o povo se lasque e vá embora. É complicado. As pessoas vieram com sonhos. Fizeram errado? Fizeram, mas, cara, que horror, que pânico!”, lamentou.

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