HISTÓRIA DE AMOR

Novela com Regina Duarte entra no alvo da Justiça antes mesmo de estrear

Trama foi reclassificada devido a alguns de seus temas sensíveis

Foto de Regina Duarte em História de Amor
Regina Duarte em História de Amor (Foto: Divulgação/TV Globo)

Compartilhe:

A bruxa está solta na faixa vespertina da Globo. Depois de reclassificar a indicação de Tieta (1989) para 14 anos no Vale a Pena Ver de Novo, o Ministério da Justiça já tomou uma decisão em relação à reprise de História de Amor (1995), que irá ao ar na Edição Especial, ocupando o lugar de Cabocla (2004). Mesmo sem estrear, o folhetim protagonizado por Regina Duarte passou a ser indicado a pessoas maiores de 12 anos, sendo que entraria no ar indicado para todos os público.

De acordo com o portal F5, da Folha de S.Paulo, a decisão foi tomada depois de um monitoramento feito pela coordenação de política de Classificação Indicativa (Cocind), do Departamento de Promoção de Políticas de Justiça (DPJUS). O despacho foi publicado no Diário Oficial da União, nesta terça-feira (4). A Justiça avaliou que o folhetim de Manoel Carlos possui “conteúdos inconsistentes com a classificação outrora atribuída”. Entre os temas abordados, a trama tem “consumo de droga lícita; ato violento; presença de sangue; agressão verbal; insinuação sexual; nudez velada; e estupro”.

Com volta de Ratinho e Gentili, SBT cresce 19% e tem melhor audiência em 20 semanas
Justiça reclassifica reprise de Tieta na Globo por conter “prostituição e suicídio”

O mesmo aconteceu com Tieta, que tem feito um grande sucesso no fim das tardes na Globo. O folhetim passou a não ser indicado para pessoas menores de 14 anos por conter prostituição, nudez, relação sexual, estigma ou preconceito, morte intencional e suicídio”. A emissora tem cinco dias para contestar a decisão e reverter a nova classificação de seus folhetins.

Por que Regina Duarte deixou a Globo?

A reprise de História de Amor marca a volta da relação entre Regina Duarte e a líder de audiência. A atriz rompeu com a emissora depois de largar a carreira artística para ser secretária de Cultura do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ela deu entrevistas polêmicas e chegou a minimizar as torturas e mortes provocadas durante a Ditadura Militar no Brasil.

Compartilhe:

O TV Pop utiliza cookies para melhorar a sua experiência.