A Justiça começará nesta terça-feira (18) o julgamento de Marcelo Castro, apresentador do programa Alô Juca, exibido na TV Aratu, afiliada do SBT em Salvador (BA). O profissional é acusado de comandar um esquema criminoso dentro do Balanço Geral, da Record. Ele e outras 12 pessoas teriam se apropriado de R$ 407,1 mil de um dinheiro que foi doado para ajudar moradores necessitados da Bahia. Além dele, Jamerson Oliveira, ex´editor chefe do telejornal, também foi demitido antes de ser contratado pela concorrência.
De acordo com o portal F5, da Folha de S.Paulo, um novo pedido de prisão preventiva foi feito, na última sexta-feira (14). Gerson Santos Santana Júnior, um dos supostos envolvidos no esquema, seria um dos responsáveis por fornecer dados de sua conta bancária e o número do Pix para receber o valor das doações. Ele está foragido. A audiência de instrução e julgamento acontecerá no Fórum Criminal de Salvador.
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Marcelo Castro tem aproveitado o espaço que tem na TV Aratu para se pronunciar sobre as acusações e também para rebater seus inimigos. No dia 9 de janeiro, o funcionário do SBT ameaçou um jornalista da TV Bahia, afiliada da TV Globo, por dar a informação de que policiais eram investigados por deixá-lo negociar com sequestradores em uma ação da polícia militar. A PM da Bahia passou a vetar a presença de Marcelo em ações do tipo depois do ocorrido.
Também no Alô Juca, Marcelo criticou José Eduardo, o Bocão, apresentador do Balanço Geral, com quem trabalhava até o escândalo do Pix vir à tona. Ele processou o antigo colega e também a emissora por sua demissão. Entre seus desafetos também está Paulo Coutinho, comandante-geral da Polícia Militar da Bahia.