A jornalista Bárbara Botelho e o cinegrafista Marcelo Bonomini, ambos da RIC, afiliada da Record no Paraná, foram alvos de atos de violência durante um protesto contra a morte de jovens em confronto com a Polícia Militar (PM) em Londrina.
O cinegrafista da afiliada da Record foi atingido por uma pedrada e foi encaminhado para o hospital. Bárbara Botelho sofreu cortes devido aos estilhaços de vidro. “Queria tranquilizá-los de que está tudo bem. Fui atingida apenas por estilhaços no rosto e no braço, mas bem superficial. Queria agradecer a Deus pelo livramento e ele esteve com a gente o tempo todo”, disse a jornalista nas redes sociais.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Norte do Paraná (Sindijor Norte PR), o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Sindijor PR) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) emitiram uma nota conjunta condenando a agressão contra os profissionais da afiliada da Record.
“O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Norte do Paraná (Sindijor Norte PR), o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (SindijorPR) e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) repudiam a violência contra trabalhadores da imprensa e manifestam preocupação com a segurança no município”, disse a nota sobre a violência contra os funcionários da afiliada da Record.
O que aconteceu?
A confusão iniciou no sábado (15), no Jardim Leonor, na zona oeste de Londrina. Kelvin Willian Vieira dos Santos e Wender Natan da Costa Bento morreram durante um confronto com a polícia. Segundo a Polícia Militar, os dois eram suspeitos de ter participação em furtos na cidade.
Depois das mortes, os moradores da região teriam se revoltado e atacaram agentes, bombeiros e imprensa. Parte das testemunhas foram até a Avenida Brasília e invadiram um ônibus de turismo. Os suspeitos teriam ameaçado o motorista e passageiros, que saíram do veículo. A polícia chegou logo em seguida.