Âncora de telejornais da Globo e da GloboNews, Marcelo Cosme voltou a ser vítima de ataques homofóbicos nas redes sociais. Durante a edição de quarta-feira (27) do Em Pauta, o jornalista falou sobre como é ser gay na sociedade brasileira e comentou sobre o caso do jogador de vôlei Maurício Souza, demitido do Minas Tênis Clube por ter feito comentários homofóbicos em seus perfis de redes sociais — o clube afirmou que respeitava a liberdade de cada atleta, mas que não toleraria homofobia vinda de um contrato. Inconformado com a fala do apresentador, um telespectador que se identificou como professor Jackson Velozzo decidiu atacar o titular do telejornal nas redes sociais, e acabou sendo rebatido por Cosme.
“O viadão apresentador da GloboLixoNews, mamador de rola, está vibrando com a punição do Maurício. Isso sim que é respeitar opinião”, disparou Velozzo. Ele, porém, certamente não esperava que o seu comentário fosse ser detectado pelo canal de notícias, e tampouco rebatido por Marcelo Cosme. Em suas páginas oficiais, o âncora publicou um printscreen do ataque e afirmou que “não adianta apagar”. “Falei no Em Pauta sobre ser gay. Sobre o jogador de vôlei que fez declaração homofóbica. E vejam o que este cidadão postou! O senhor foi homofóbico me escrevendo no Twitter. O print é eterno. Não adianta apagar ou me bloquear”, afirmou o jornalista, que recebeu o apoio de diversas personalidades.
“Marcelo, não se cale, é o que esse tipo de gente quer”, disse a atriz Elizabeth Savalla. “Um bom processo cairia bem, inclusive, serviria de exemplo para outros que acham que podem fazer ou dizer o que quiser”, publicou Clebson Teixeira, marido do cantor Lulu Santos. “Ele é homofóbico e covarde. Processo nele”, disparou Déa Lúcia, mãe do ator Paulo Gustavo (1978-2021). “Um professor que não conhece as leis. Nem as leis de direito nem as do amor. Pra cometer crime e desativar o perfil ele é rápido”, afirmou o repórter Diogo Haidar.
O perfil de Jackson Velozzo no Twitter foi suspenso ainda na noite de quarta-feira, poucas horas depois da publicação homofóbica contra Marcelo Cosme. O suposto professor, no entanto, parece ser um contumaz violador das regras de conduta da rede social. Em uma rápida pesquisa, a reportagem do TV Pop encontrou rastros de outras seis páginas com o mesmo nome — e todas elas já haviam sido banidas pela equipe da plataforma.