No Globoplay, a série documental Crime da 113 Sul revisita um crime que ocorreu em Brasília há 15 anos. A produção, lançada neste sábado (22), explora as complexidades do triplo homicídio com depoimentos inéditos e vídeos exclusivos.
Em um apartamento de luxo na Asa Sul, foram brutalmente assassinados José Guilherme Villela, ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral, sua esposa Maria Carvalho Villela, e a empregada Francisca Nascimento da Silva. O crime envolveu mais de 70 facadas e deixou questões não resolvidas sobre a investigação, que contou com três delegacias diferentes e não conseguiu responder a todas as perguntas sobre a participação dos condenados.
Os quatro episódios da série, uma produção original da TV Globo de Brasília, revisitam as mais de 16 mil páginas do processo. A produção do Globoplay entrevistou testemunhas, advogados, delegados e promotores. Adriana Villela, a filha do casal acusada de ser a mandante do crime, rompeu o silêncio e apresentou sua visão sobre as investigações.
“O que se destaca é a maneira como a gente decidiu contar essa história. Não é um documentário sobre o crime nem sobre a investigação da polícia. Nós fizemos a nossa própria investigação sobre o caso e mostramos ponto a ponto as nossas descobertas ao longo dos quatro episódios”, disse Luiz Avila, diretor do documentário.
A série do Globoplay mostra que a investigação foi marcada por polêmicas, como o uso de uma vidente para identificar suspeitos e acusações de tortura contra investigadores. A delegada Martha Vargas foi presa por forjar provas e complicou ainda mais o caso. Em 2010, Leonardo Campos Alves e Paulo Cardoso Santana confessaram os assassinatos, mas suas versões levantaram dúvidas. Eles inicialmente alegaram invasão para roubo, mas depois acusaram Adriana Villela de ter encomendado o crime, alegação que foi posteriormente revista por Paulo Santana.