TRAUMA

Lázaro Ramos se revolta ao relembrar agressão que mãe sofreu de patroa

Ator relatou passagem em seu novo livro, intitulado Na Nossa Pele

Foto de Lázaro Ramos
Lázaro Ramos desabafou sobre situação traumática em novo livro (Foto: Divulgação)

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Lázaro Ramos relatou uma situação muito difícil e dolorosa que sua mãe enfrentou no passado e que ele lamenta até hoje. Em seu novo livro, intitulado Na Nossa Pele, o ator escreveu sobre o momento em que dona Célia Maria apanhou de uma ex-patroa. O famoso, que era apenas uma criança no momento, presenciou o episódio e lidou com o sentimento de revolta por toda a vida.

Em entrevista ao Gshow, o famoso comentou sobre o assunto abordado em sua nova obra. “Chorei e me revoltei como se tudo tivesse acabado de acontecer. A sensação foi de vingança misturada com justiça e insegurança. Descobri nesse dia que dava pra sentir tudo isso junto. E deu ainda uma vontade enorme de fazer o tempo voltar e compartilhar com minha mãe essa e tantas outras conquistas”, escreveu o famoso na passagem de seu novo livro, que será lançado na próxima terça-feira (18).

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No momento da agressão, dona Célia não reagiu e nunca tocou no assunto com o filho. A mãe de Lázaro Ramos morreu quando ele tinha 18 anos de idade. O ator afirmou que anos depois decidiu comprar um apartamento onde a agressão ocorreu durante um passeio com os filhos em Salvador, na Bahia. Hoje, o local abriga uma associação que acolhe profissionais resgatados em trabalho escravo.

O novo livro de Lázaro Ramos falará sobre vivências do ator em relação ao racismo e ao preconceito. Ele também abordará sua luta contra a ansiedade e o diagnóstico de burnout que recebeu em janeiro de 2024.

“Recebi vários diagnósticos: crise de ansiedade, crise de angústia, ‘você trabalha demais’. Dias depois, eu mesmo me diagnostiquei. Era crise de silêncio. Crise de máscara para viver. Crise de viver com pequenos abusos. Crise de viver com pequenas humilhações. Crise de precisar aceitar grandes abusos. Crise de viver com quem, para ser grande, quer te diminuir ou agredir”, afirmou ele.

“Estamos doentes e não temos tempo de olhar para dentro de nós. Recebemos o tapa e silenciamos. A vida não deveria ser assim. Faço análise há muito tempo, mas intensifiquei. E terapias que não são necessariamente com terapeuta, como o retorno para minha cidade, têm me ajudado muito”, continuou.

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