Na madrugada desta quinta-feira (18) o desembargador Milton Fernandes de Souza aceitou o pedido de habeas corpus da defesa do cantor Belo e mandou expedir um alvará de soltura do artista.
Belo foi preso pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), da Polícia Civil do Rio de Janeiro, e foi levado para a Polinter, na Zona Norte, na quarta-feira (17). Ele é investigado por realizar um show no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio, durante a pandemia do novo coronavírus.
O show aconteceu o interior da Escola Estadual do Parque União na última sexta-feira (12), não foi autorizado pela Secretaria Municipal de Saúde e nem pela Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro. A polícia também investiga uma suposta invasão ao local. O músico disse em depoimento que não sabia onde seria o show.
“Até agora eu não entendi o que eu fiz para estar passando por essa situação. Quero saber qual o crime que eu cometi. Subi no palco e cantei”, afirmou, ao sair da Cidade da Polícia, onde prestou depoimento.
“Minha empresa recebeu o dinheiro. CNPJ com CNPJ”, acrescentou, após ser questionado de quem recebeu o pagamento pelo show. “Se eu não posso cantar para o público, a minha vida acabou”, afirmou o cantor ao deixar o local.
Gracyanne Barbosa, mulher de Belo, visitou o marido na Cidade da Polícia. A modelo falou sobre o caso em um texto publicado no Instagram. Ela argumentou que o marido “chega pela porta de trás nos locais de shows, vai direto ao camarim e entra no palco”.