A Justiça determinou que Sarah Poncio e Jonathan Couto devolvam Josué, adotado pelo casal no início de 2020, para a sua mãe biológica. Na ação judicial, ela alega que ficou com o psicológico abalado por ter aberto mão de seu filho e disse desejar o inserir novamente na família, para que ele possa conviver com o seu irmão biológico. A argumentação convenceu o juiz, que determinou a “devolução” da criança para sua mãe até a próxima semana. Com isso, Oseias (seu nome de batismo) terá que voltar a viver no Ceará, estado em que reside a sua família biológica. A informação foi publicada em primeira mão pelo perfil Caso Família na madrugada de quarta (8) para quinta-feira (9).
O ex-casal estava envolvido em uma batalha judicial pela guarda do menor há vários meses. Em junho, Sarah admitiu para seus seguidores que havia decidido diminuir a exposição de Josué em seus perfis por conta dos trâmites legais de sua adoção, em uma tentativa de preservar o seu bem estar. Ela e seu ex-marido, o cantor Jonathan Couto, conheceram a história de Josué através de Cynthia Santos, babá que presta serviços para a família Poncio. De acordo com o casal, foi ela quem contou que a criança, filha de uma amiga, estava passando por necessidades.
“Nós conhecemos a história do Josué através da nossa babá. Soubemos que o pequeno estava passando por algumas necessidades e nos sensibilizamos com a história. Foi um sentimento muito natural mesmo sem nunca tê-lo visto. Estamos muito felizes com a família que formamos e temos certeza que o Josué veio para iluminar ainda mais as nossas vidas”, justificou o casal, em uma entrevista concedida para a revista Glamour em março do ano passado. Ainda no bate-papo com a publicação, Couto e Sarah também justificaram a decisão de mudar o nome da criança.
“Acreditamos que ele teve um novo início. A história bíblica de Josué também é assim. Ele se chamava Oseias e ao conhecer Moisés, teve seu nome mudado. Josué é um nome nome lindo e ainda combina com o nome dos irmãos [João e José]”, afirmaram. Na época da entrevista, o agora ex-casal sequer havia dado início aos trâmites formais no pedido de adoção da criança — contrariando um dos preceitos básicos da Lei da Adoção, que prevê que o menor seja entregue previamente para à Justiça da Infância e da Juventude antes de ser entregue para a sua nova família.
Além disso, Sarah Poncio e Jonathan Couto também não faziam parte dos cadastros de adoção do Governo, que são um requisito para qualquer pessoa que deseje adotar uma criança. A genitora de Josué, por sua vez, também não chegou a formalizar judicialmente que havia aberto mão da guarda do menor, tendo feito apenas uma espécie de “empréstimo” da criança para que ela fosse cuidada pela família Poncio — que não deverá deixar de ajudar o bebê mesmo com o seu retorno para o Ceará.
O ex-casal ainda pode recorrer da decisão judicial. No entanto, uma publicação misteriosa feita por Saulo Poncio, irmão de Sarah, dá a entender que a família não se envolverá em uma batalha jurídica para recuperar a guarda de Josué. Ele publicou em uma rede social a palavra “fim”, acompanhada de figuras de uma carinha triste e de um coração partido.