Apresentador da Globo abandona programa ao vivo para cobrir protestos

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O apresentador Manoel Soares, de 42 anos, decidiu abandonar o É de Casa ao vivo neste sábado (5), para cobrir e repercutir a manifestação em memoria de Moïse Kabagambe, marcada para este fim de semana no Rio de Janeiro.

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O jornalista também se incomodou com a exibição das imagens da morte de Moïse durante o programa e pediu para o diretor não exibir as cenas. “O crime foi assustador, brutal. A gente tá vendo as imagens aí. Vou pedir até carinhosamente… É sábado de manhã, né, diretor?”, reclamou.

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“Não vamos mostrar essas imagens agora, não. A galera deve ter visto durante a semana”, pediu Soares, após as cenas aparecerem na tela enquanto mostrava a nuvem de palavras com os termos mais comentados nas redes sociais.

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Após comentar sobre a manifestação no Rio de Janeiro organizada pela família do jovem, por movimentos negros e diversas entidades, o jornalista fez um apelo para as colegas Ana Furtado, Patrícia Poeta, Talitha Morete e Tati Machado, que também apresentavam o matinal da Globo.

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“Meninas, eu estava até pensando em fazer o seguinte… Eu sei que a combinação era a gente ficar no programa hoje aqui. Mas, eu estava até falando com o diretor no intervalo, vamos dar uma chegada lá nessa manifestação?”, propôs.

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“Eu ia pedir pra vocês ficarem tocando o programa aqui. Eu vou pegar um carro, vou lá. Quero ver essa manifestação de perto. Vocês podem me chamar por link. Vocês acham que rola? Tá de boa?”, perguntou Manoel Soares, imediatamente apoiado pelo quarteto.

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Após voltar aos estúdios da Globo, Manoel Soares relatou ataques racistas que sofreu no local. “Vocês não fazem ideia da quantidade de pessoas me provocando. Eu tomei cotovelada de pessoas de pele clara”, contou ele.

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