A Record já começou os preparativos para a estreia da nova reprise no horário de novelas da tarde na emissora, e com isso Prova de Amor terá uma redução em seu tempo de exibição, já que a história irá fazer uma dobradinha com o próximo folhetim do horário, Chamas da Vida. A trama escrita por Tiago Santiago, que coleciona diversos sucessos como autor da emissora, estava sendo exibida por volta das 15h20, com duração de pouco mais de 75 minutos na programação da rede.
No entanto, isso mudará a partir de segunda-feira (28): com a estreia de Chamas da Vida, que passará a herdar público do Balanço Geral, o folhetim terá a sua duração reduzida e passará a entrar no ar apenas às 16h. Vale lembrar que as novelas da tarde da Record geralmente começam com uma alta audiência, herdada de A Hora da Venenosa. Com isso, a nova história terá a missão de manter a Record na vice-liderança contra o SBT, que no mesmo horário transmite o programa Fofocalizando, que comenta noticias sobre famosos e outros temas do desejo de Silvio Santos.
Além disso, uma simples mudança na programação da Globo fez estrago na performance da Prova de Amor. Contrariando a tendência histórica do folhetim de Tiago Santiago, que sempre apresentou um incremento em sua performance nas últimas semanas no ar, a reta final do folhetim está sendo responsável por uma fuga de parte do público fiel da trama. Parte do público que assistia a novela era uma herança direta dos bons índices deixados pelo Balanço Geral, que tem perdido fôlego desde a estreia de O Cravo e a Rosa, em dezembro do ano passado.
De acordo com os dados consolidados de audiência obtidos pela reportagem do TV Pop com fontes do mercado, Prova de Amor teve média de apenas 5,3 pontos na Grande São Paulo entre os dias 14 e 18 de fevereiro. O número representa uma queda substancial na comparação com o desempenho habitual do folhetim: para achar um índice tão baixo no histórico da trama, precisamos voltar para agosto de 2021, em que a novela acumulou média de 5,1 pontos entre os dias 2 e 6 daquele mês. Ou seja: a reta final da história foi a responsável pela pior marca em 28 semanas.
