O caso do golpista que levou golpe. O israelense Simon Leviev, conhecido como o Golpista do Tinder, documentário da Netflix, queria verificar o seu perfil e o de sua namorada, Kate Konlin, em uma rede social. No fim de fevereiro, ele recebeu o contato de uma mulher que namorava um funcionário da empresa de Mark Zuckerberg, a Meta, e garantiu que ajudaria o golpista na verificação da conta.
Desconfiado, Simon fez uma videochamada com a mulher e acreditou no discurso do casal de que o procuraram em nome da empresa. Simon realizou um pagamento de US$ 6.664 (cerca de 34 mil reais) em duas transferências via PayPal, uma para o rapaz e outra para a moça, para poder ter o símbolo azul em ambos os perfis: dele e de Kate. Pouco tempo depois, quem percebeu o problema foi a agente que cuida da carreira de Simon como influenciador. Ela procurou por mais informações e descobriu que para ganhar o selo de verificação não existia cobranças em dinheiro. Apesar do golpe, Simon Leviev teve seu perfil verificado pela empresa.
Shimon Hayut se tornou mundialmente conhecido após o documentário da Netflix lançado neste ano que rodou o mundo. A produção trouxe a história de algumas mulheres vítimas do Golpista do Tinder que conseguiu arrancar aproximadamente 10 milhões de dólares com mulheres com que ele se relacionou. O envolvimento não era apenas amoroso, mas nos casos de amizades também.
O usurpador fingia ser filho de Lev Leviev, um bilionário israelense envolvido na indústria de diamantes. Vivendo sempre na ponte aérea da Europa e frequentando hóteis e restaurantes luxuosos, Simon Leviev conseguiu disfarçar muito bem como um herdeiro bilionário
