A GloboNews fez história na televisão brasileira mais uma vez. O canal de notícias da Globo bateu o seu próprio recorde e ficou mais de 264 horas seguidas com conteúdo ao vivo, sem recorrer para reapresentações ou programas gravados previamente, com a cobertura dos desdobramentos da guerra na Ucrânia. A maratona da emissora começou às 23h58 de 23 de fevereiro, durante um plantão especial comandado por Erick Bang, e só chegou ao fim à 0h53 de 7 de março, com o fim da Edição da Meia-Noite. Foram, ao todo, mais de 11 dias parando apenas para intervalos.
A marca de 264 horas e 55 minutos exibindo apenas programas ao vivo e intervalos comerciais se converteu na mais longa transmissão ao vivo em mais de sete décadas de história da televisão brasileira. Curiosamente, o recorde anterior também pertencia ao canal de notícias da Globo: a agora segunda cobertura mais duradoura foi de 138 horas e 3 minutos, entre às 6h00 do dia 3 de novembro de 2020 e 0h03 do dia 9 do mesmo mês, com o noticiário sobre o desdobramento das eleições presidenciais dos Estados Unidos.
Nenhuma outra emissora noticiosa do Brasil chegou perto de ultrapassar os recordes da GloboNews: mesmo com o auxílio estrutural da matriz americana, a CNN Brasil desistiu rapidamente da cobertura ininterrupta e ficou ao vivo apenas durante os dois primeiros dias do conflito, assim como a BandNews TV. Diferentemente das concorrentes, a Jovem Pan News e a Record News não apostaram em maratonas sobre o tema e apenas promoveram mudanças em sua programação, ampliando a presença de telejornais ao vivo durante a faixa da madrugada.
O noticiário da guerra também fez com que o canal de notícias da Globo alcançasse índices históricos de audiência. No primeiro dia do conflito, em 24 de fevereiro, a emissora foi assistida por cerca de 357 mil telespectadores por minuto em todo o território nacional e foi a quinta rede mais vista do país, superando a RedeTV! e a Cultura. Além disso, a GloboNews passou a ocupar o posto de canal mais assistido da televisão por assinatura, superando o Viva e o SporTV — que também são do conglomerado midiático da Globo.
