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THAÍS NUNES

Ex-repórter do SBT entra na Justiça para ser recontratada pelo canal

Imagem com foto da jornalista Thaís Nunes
Thaís Nunes, ex-repórter do SBT, tenta ser recontratada pelo canal (foto: Reprodução/Rede Sociais)

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Demitida do SBT em novembro do ano passado durante licença médica, a repórter Thaís Nunes estaria pleiteando uma reintegração no quadro de funcionários do canal paulista. Segundo informações divulgadas pelos jornalistas Jéssica Alexandrino e Sandro Nascimento, do NaTelinha, a profissional alega ser portadora da síndrome de Burnout e, por isso, não poderia ser dispensada pela rede de Silvio Santos.

Também chamada de síndrome do esgotamento profissional, a síndrome de Burnout passou a ser reconhecida como doença ocupacional em 1º de janeiro deste ano, após a sua inclusão na Classificação Internacional de Doenças (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS). Por causa disso, agora estão previstos os mesmos direitos trabalhistas e previdenciários assegurados no caso das demais doenças relacionadas ao emprego.

“Ante ao exposto, nula a dispensa operada pugnando a reclamante pela sua reintegração sem prejuízo do pagamento dos salários vencidos e vincendos, até o dia da efetiva reintegração, assim como o reestabelecimento de todas os direitos legais e convencionais de quando na ativa, bem como estabilidade por 12 meses após sua alta médica”, diz trecho do documento do processo movido pela jornalista divulgado pelo NaTelinha.

Muito querida pelos telespectadores do SBT, Thaís Nunes alega que foi acometida da síndrome de Burnout em razão de uma série de fatores ocasionados pela sua rotina de trabalho na empresa. Segundo a jornalista, os sintomas foram provocados por infinitas pautas e escalas desumanas, alterações de horários sem aviso prévio, ausência de folgas, bem como excesso da jornada de trabalho. Ela também teria sofrido ameaças por conta do trabalho em reportagens investigativas.

Ainda de acordo com a publicação, a ex-repórter do SBT também afirma que havia acúmulo de estresse e tensão emocional devido a reportagens envolvendo denúncias de violência policial e crime organizado. Além de solicitar a reintegração ao quadro de profissionais do canal de Silvio Santos, o processo também fala sobre vínculo de emprego no regime de Pessoa Jurídica (PJ), horas extras, simulação e fraude.

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