Em mais um capítulo da total aleatoriedade das notícias envolvendo o Brasil, a médica responsável pelo tratamento de Geraldo Luís contra a Covid-19 pode ser a sucessora de Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde. De acordo com o blog de Andréia Sadi no G1, a cardiologista Ludhmila Hajjar é um dos nomes mais cotados para assumir o posto nos próximos dias. Ela ainda não recebeu nenhum convite formal do governo de Jair Bolsonaro, mas tem o apoio de diferentes partidos, como o DEM e o PP, e tem interlocutores no Supremo Tribunal Federal.
Formada pela Universidade de Brasília em 2000, a médica ganhou relevância por sua postura crítica das medidas adotadas pelo Brasil para combater o avanço do coronavírus. A também professora da USP foi eleita como uma das seis brasileiras de destaque no combate à pandemia e se posiciona constantemente contra o suposto tratamento precoce da doença, ressaltando a ineficácia de supostos fármacos milagrosos. “O Brasil está fazendo tudo errado na pandemia e está pagando um preço por isso”, afirmou ela em março, em entrevista ao Jornal Opção.
De acordo com O Globo, Eduardo Pazuello decidiu deixar o Ministério por estar com problemas de saúde. Ele teria alegado que precisará de tempo para se recuperar e que não estaria apto para ocupar o cargo durante o tratamento. Diante disso, Jair Bolsonaro já estaria preparando o anúncio do sucessor para os próximos dias — que será o quarto titular da cadeira desde que a pandemia de Covid-19 começou, em março do ano passado.
Além de atuar como médica de diversas celebridades (como Geraldo Luís e o cantor Edson), Ludhmila Hajjar tem experiência como coordenadora de Unidades de Terapia Intensiva. A médica já foi a responsável pelo setor em diversos hospitais de São Paulo, como o Sírio-Libanês e o Paulistano, e tem dado expediente no Hospital São Luiz, o mesmo em que o apresentador da Record está internado desde fevereiro.