Será que teremos Gui Napolitano em mais um reality show? Em uma entrevista exclusiva ao repórter Deivisson Santos, do TV Pop, o ex-participante do Big Brother Brasil revelou pela primeira vez que aceitaria participar do Power Couple Brasil ao lado de sua atual namorada, a influenciadora Catherine Bascoy. “Esse tipo de reality eu acho bacana. Eu participaria sim até porque eu também assisti o último que o André Coelho participou. Tem a Nicole que também que participou. Então, eu participaria, acho que é dinâmica do jogo é interessante e eu acho que isso entretém mais positivamente o público”, contou.
Além disso, ele também revelou para quem vai a sua torcida na atual temporada do Big Brother Brasil. “A minha torcida é para a Sarah e para o Gil. Ele é um cara muito engraçado, desde o dia que ele entrou, o jeito dele é muito engraçado. A Sarah, eu gosto muito, eu acho que ela é sim a melhor jogadora que tem, e a Juliette, ela é muito coração. Ela sofreu muito lá dentro, eu acho que todo mundo tá apegado nesse trio, mas eu acredito que a Sarah vai levar o prêmio”, afirma o ex-brother.
A seguir, assista ao vídeo do bate-papo do comunicador com Deivisson Santos. Se preferir, confira a versão transcrita da entrevista logo depois do player localizado abaixo deste parágrafo. Aproveite e se inscreva no canal do TV Pop no YouTube para saber em primeira mão (mesmo!) tudo que acontece no universo da televisão e das celebridades!
TV Pop: Não precisamos nem de apresentações que você já sabe com quem nós vamos conversar… Aqui, agora, com Gui Napolitano, ex-BBB que tá bem ativo nas redes sociais e também posso falar que é comentarista de BBB hoje em dia também, né, Gui?
Gui Napolitano: Pois é… muito obrigado pelo convite, tá? É exatamente isso. Eu acho que na verdade as pessoas esperam muito a opinião das pessoas que já passaram sobre os participantes e ex-participantes do Big Brother, por conta de saber como é que funciona e como as coisas acontecem lá dentro. Então, é muito bom estar passando um pouco da nossa experiência para o público no caso.
Mas vamos voltar um pouquinho antes do BBB… como é que foi para você se inscrever, como é que foi o processo para você chegar lá dentro da casa?
Então… o processo é através da internet, no site da Globo mesmo tem a parte onde você consegue se inscrever e aí vai tendo as seleções e eles te chamam. Tem a primeira vez que você vai lá, você participa de uma dinâmica como se fosse em grupo, como uma seleção. E aí vai tendo as seletivas e vai de acordo com o que você vai passando. Eles [produção] vão te ligando para falar se você passou mais uma fase. ‘Agora tem isso, agora você tem que ir para o Rio de Janeiro’.
Conforme vai passando a gente fica com a expectativa, é normal, mas eu sempre fui um cara que não gosto de criar expectativas. Eu sempre fui pé no chão e espero as coisas acontecerem. Eu sempre ficava pensando: ‘meu, é muita gente, as chances são poucas e é difícil de conseguir’. Quando chegam os últimos momentos, você fala: ‘meu, o que tá acontecendo’, sabe? Então, assim a expectativa a gente cria, é normal, mas eu tento ter o máximo de pé no chão.
Qual era a visão que você tinha do BBB antes de entrar e depois de estar lá dentro?
Na verdade, eu não era um telespectador de Big Brother. Eu assisti uma vez quando era o BBB10, que foi o Dourado [Marcelo] e na época eu gostei muito de assistir, mas eu nunca fui telespectador. Foi uma coisa muito nova para mim, eu não sabia muita coisa do jogo, eu aprendi um pouco antes e durante o confinamento que eles falam as dinâmicas e o que vai acontecer.
Ali foi onde eu aprendi um pouco e todo dia você vai aprendendo, mas foi a melhor experiência da minha vida e é muito louco estar lá dentro, sabe? É um negócio que o confinamento é a pior parte para mim. Você não tem notícias da tua família, você não pode sair de lá quando tem algum problema. Você não sabe o que fazer, mas ao mesmo tempo, foi um sonho estar lá dentro. Tudo que eu vivi lá dentro foi muito intenso e eu fiquei metade do programa, é como se eu tivesse ficado seis meses fora de casa e ter ficado lá no Projac.
Você falou no comecinho da entrevista que gera uma curiosidade do pessoal e também o pessoal precisa dessa resposta meio que de quem já participou e esteve lá dentro. A gente viu nessa edição, muitas pessoas falando sobre as consultas com os psicólogos lá dentro do confessionário… você teve algum tipo de contato com psicólogo dentro do confessionário e como é que era isso?
Então… na verdade eles oferecem, é preciso, é necessário oferecer esse tipo de ajuda, porque lá dentro a gente pira mesmo, é normal. Eu acho que essa edição está um pouco mais pesada, um pouco mais carregada, mas é normal, todo mundo passa por psicólogo lá dentro e eles oferecem essa ajuda. Quando precisa, a gente chama e é claro que não vai ser imediato, mas eles chamam o psicólogo para ir para lá e oferecer ajuda para a gente.
Como é que tá a sua cobertura para esse BBB21? Para quem é a sua torcida? A gente vê você bem ativo no Twitter, comentando quase que minuto a minuto. Como está sendo esse BBB21 para você?
Olha, eu não tô conseguindo acompanhar 24 horas porque eu tenho muitos compromissos. Hoje, por exemplo, eu não tinha certeza se ontem ou hoje era a Prova do Líder e eu até perguntei lá no Twitter quando era a Prova do Líder e aí eu acabo acompanhando o máximo que dá. A minha torcida era o Projota, no começo porque eu sou muito fã do som dele, eu gosto muito dele. Eu tive oportunidade assim que eu saí do Big Brother, eu entrevistei ele na rádio e para mim foi muito bom ter conhecido um pouco dele.
No jogo, não tá agradando a mim e nem ao público, mas ele é uma pessoa que eu acredito que é uma pessoa boa e ele se perdeu no jogo. Hoje a minha torcida é para a Sarah e para o Gil. Ele é um cara muito engraçado, desde o dia que ele entrou, o jeito dele é muito engraçado. A Sarah, eu gosto muito, eu acho que ela é sim a melhor jogadora que tem, e a Juliette, ela é muito coração. Ela sofreu muito lá dentro, eu acho que todo mundo tá apegado nesse trio, mas eu acredito que a Sarah vai levar o prêmio.
Você tem noção de que você fez uma participação que foi marcante porque ela foi decisiva para preparar o terreno para o BBB21. Todo mundo preparado, todo mundo querendo estudar o BBB20. Você tem noção de que o BBB20 pode ter sido o marco zero para que as pessoas se preparassem para esse jogo?
Eu acho que algumas pessoas se preparam da maneira correta e algumas não se preparam da maneira correta porque eu vi que durante o começo do Big Brother, estavam querendo trazer coisas do BBB20, se espelhando muito e eu falo que cada edição tem a sua história, tem os seus participantes e nunca que você vai conseguir fazer algo que é parecido ou igual com o que aconteceu na edição anterior. Eu acho interessante para quem entrou preparado saber como se posicionar e essas coisas, mas quem tá trazendo alguma coisa da edição anterior, não vai conseguir, porque cada um tem a sua história. Eu falo que eu por ter entrado como anônimo, essa é a única desvantagem que a gente tem porque pra gente tudo é muito novo.
Cada um tinha a sua vida, a sua carreira, então a gente não estava preparado para fazer algo durante o programa. A gente fica sabendo em cima da hora definitivamente que a gente vai entrar. Alguns outros participantes, como a maioria das pessoas viram, tiveram um tempo maior. Essa é a única vantagem, mas dentro do jogo é igual para igual. A gente vê isso muito por algumas eliminações de pessoas que tinham milhões de seguidores e eu falo isso para todo mundo, falava isso lá dentro, se você acha que você tem vantagem, que você não vai ganhar, meu… pede para sair, entendeu?
Eu acreditava desde o começo que era igual para todo mundo porque a gente teve exemplo agora da Karol Conká que tinha seus milhões de seguidores, mas isso não faz com que ela tenha a vantagem no jogo. A partir do momento em que ela não agrada o público. Ela era muito conhecida na música e ela mostrou outro lado dela, um lado pessoal que as pessoas não gostaram, mas eu acredito que é um jeito que você consegue tirar algumas coisas sim. Você tem que saber dividir isso e cada edição tem a sua história.
E agora no pós-BBB, depois de passar por esse reality, se rolasse convite para você participar de outro reality, você participaria ou você não quer mais isso?
Cara, eu falo foi muito bom ter participado. Viveria outra vez o Big Brother, com certeza, mas não seriam todos os realities que eu participaria. Tem muito reality que as pessoas perguntam, falam, mas eu não entro de jeito nenhum. Tem reality que eu participaria sim.
Quando você fala que não participaria, cita pra gente o nome de qual você não toparia participar?
Não participaria do De Férias com o Ex, não é minha cara. Eu acho que eu gosto, eu já assisti, tenho amigos que já participaram, inclusive, a minha namorada participou [Catherine Bascoy], mas eu não. Eu acompanhei o primeiro por conta de um amigo meu, o André Coelho, mas para eu assistir é legal, mas para estar lá participando, de jeito nenhum. Eu não gosto de briga, eu não sou muito de ficar bêbado, eu acho que a dinâmica do reality, é entretenimento, mas não é o tipo de entretenimento que eu iria oferecer. Eu acho que eu seria mais muito planta nessa edição, nesse programa.
E se rolasse o convite para o Power Couple junto com a Catherine, você toparia?
Então, esse tipo de reality eu acho bacana. Eu participaria sim até porque eu também assisti o último que o André Coelho participou. Tem a Nicole que também que participou. Então, eu participaria acho que é dinâmica do jogo é interessante e eu acho que isso entretém mais positivamente o público.
Falei da Catherine e há pouco tempo vocês assumiram o relacionamento. Como é que tá o coração, tá feliz de estar com ela? Como é que tá esse começo de relacionamento de vocês?
Cara, tô feliz. Ela é uma pessoa muito incrível, eu acho que assim o que mais me cativou nela, foi ela ser muito parceira e muito ligada a Deus. Eu recentemente, desde o ano passado, que eu tava frequentando mais a igreja, eu fui com o meu fotógrafo e ele que me levou a primeira vez e ela é muito ligada [na igreja]. Então, a gente vai praticamente toda semana, mais de uma vez às vezes no culto ou em alguma igreja para a gente poder ter contato com Deus, e está fazendo muito bem para mim. Eu tô carregando até minha bíblia agora para cima e para baixo e quando eu tenho tempo, eu consigo ler. Eu acho que isso é muito positivo, me ajuda muito, me faz me sentir melhor.
E como é que tá a vida depois do BBB para você? Falando mais da rotina profissional, o que mudou? Você falou que foi muito importante para sua vida o BBB. Como é que está o Gui depois do BBB20?
Na verdade, eu trabalho muito com a minha imagem, né? Então, eu tenho feito alguns trabalhos, já fiz campanha também, estou viajando bastante e isso me ajuda a gravar conteúdo. Eu tenho muita coisa guardada para alguns planos que eu tenho futuros. Então, são coisas que eu tenho na minha cabeça. Não gosto de colocar assim o que eu pretendo fazer porque eu sou um cara que espero as coisas acontecerem para poder falar, mas eu tenho produzido muita coisa. No começo do ano, eu tava produzindo com Bruno de Luca que é muito meu amigo e a gente fez bastante coisa no Rio de Janeiro. Gravei com o Rafa Portugal.
Eu procuro estar usufruindo desse program, porque a gente acaba ganhando muito pós-BBB e claro que teve a pandemia, atrapalhou, mas a gente vai se adequando ao novo mundo e se cuidando, a gente consegue fazer as coisas acontecerem. Eu criei uma colab, uma marca de roupa e isso me ajudou muito. Uns amigos meus tiveram a ideia de fazer a colab com influenciadores e eles me convidaram a ser o primeiro criador da marca e junto com eles, a gente criou algo que fosse a minha cara, que fosse algo que eu gosto e com o meu estilo. A ideia é fazer com vários influenciadores, a gente começou agora lançando essa marca e outras marcas que eu sou embaixador.
Fica muito aquele estigma de ser ex-BBB e muitas pessoas não se darem bem com jogo e depois começa a falar mal. Você pelo contrário, fala bem e tá aproveitando essa repercussão. Você encara hoje como ser chamado de ex-BBB?
Cara, para mim é muito tranquilo isso. Inclusive, não tem como não falar que eu sou ex-BBB. Eu acho que todos os participantes são ex-BBBs. Isso é o tipo de coisa que se a pessoa leva para o lado negativo, é porque ela não tem orgulho do que ela viveu. Eu tenho muito orgulho de ter vivido isso e pra mim, foi um marco na minha vida. Mudou totalmente a minha vida e eu falo com o maior orgulho que eu sou um ex-BBB de uma edição que entrou para a história, né? Todo mundo vai se lembrar dessa edição.
Quando eu saí, todo mundo me dizia que não assistia, mas a minha edição assistiu. Todo mundo só falava do BBB. Lá dentro até o Paulo Gustavo falava que todo mundo só falava do BBB. Quando você sai e vê o número crescendo [de seguidores]. Do nada, a sua vida muda e até para as pessoas que já trabalhavam com isso.