Apresentadora do Casos de Família desde 2009, Christina Rocha se revolta com quem levanta a suspeita de que os casos mostrados na atração vespertina do SBT são armados. Em entrevista, a comunicadora revelou que até mesmo pessoas próximas chegam a questionar sobre a veracidade dos conflitos mostrados no programa. Ela também contou que chega exausta ao final de cada gravação, principalmente quando os convidados não querem conversar civilizadamente.
“O que teve de gente que já chegou para mim fora da TV, até amigos, e falou: ‘Nossa, que loucura, aquilo acontece mesmo?’. Eu acho uma hipocrisia. Por que não aconteceria? Eu respondo: ‘Qual é a família que não tem problema?’. O que tem no programa tem no dia a dia de todo mundo. Sem exceção. Só que em dimensões diferentes”, disse ela em conversa com o jornalista Daniel Farad, do site Notícias da TV.
Apesar de saber administrar situações que podem sair do controle, Christina Rocha já perdeu as contas das vezes que repercutiu nas redes sociais por bater de frente com alguns convidados de ânimos exaltados, que na pior das hipóteses são expulsos do palco do programa. “O pessoal gosta da treta, mas eu não tenho mais paciência (risos). Eu sou da paz. Às vezes eu tenho que mostrar um outro lado no programa. Só que eu tenho horror a briga. Eu faço tudo para ficar quieta. Claro que, se mexer comigo, eu me defendo”, desabafou.
A comunicadora também falou sobre o período complicado que recentemente passou no SBT com as mudanças repentinas na programação. “O horário não tinha nada a ver com o programa, estava preocupada, 14h é péssimo para um talk show. Graças a Deus, mudou. Desde então, já melhorou para caramba. Deu uma diferença exorbitante [de audiência]”, afirma ela, que negou qualquer possibilidade de a atração sair do ar. “Estou batizada”, finalizou a veterana.
Christina Rocha relata que só se ferrou por ser parente de Silvio Santos
Christina Rocha foi entrevistada pelo Programa de Todos os Programas, de Flávio Ricco e Dani Bavoso, e contou que ser cunhada de Silvio Santos não trouxe privilégios a ela. A jornalista, que já teve um relacionamento com o irmão de Íris Abravanel, Rubens Passaro, relatou que ela só “se ferrou” por ter parentesco com o dono do Baú. “Eu só me ferrei sendo cunhada do Silvio Santos… Sempre fui muito reservada e eu não queria mudar até porque já era apresentadora do SBT há muitos anos. Só falava algo sobre TV quando ele [Silvio Santos] falava”, relatou a comunicadora.
A contratada da emissora paulista relembrou quando foi demitida pelo canal em 2001. Ela conseguiu se recolocar no mercado e foi parar na Gazeta no comando do programa Mulheres, ao lado de Clodovil (1937 – 2009). Apesar disso, a jornalista pontuou que não foi uma época fácil para ela. “Eu sou cria do SBT. Comecei no SBT com 18 anos de idade. Eu nunca achava que iam me dar um tchau e deram. Quando eu fiquei sabendo, fiquei estática. Nunca vou esquecer desse dia, era um dia lindo. Fui pra casa meia atordoada porque, na verdade, eu não tinha me preparado. Foi uma coisa de repente, não teve um aviso. Eu inaugurei o SBT! Foi uma fase muito difícil pra mim”, declarou.