Parece que o filme sobre a vida e carreira de Gretchen, sucesso nos anos 1980, vai ficar para uma outra oportunidade. A Agência Nacional do Cinema, também conhecida como Ancine, cancelou a produção do filme biográfico sobre a rainha do rebolado, seria dirigido pela atriz e diretora Antonia Fontenelle, com financiamento de leis de incentivo. O longa foi anunciado em 2018 e segundo informações na página do órgão governamental, foram solicitados R$ 4,75 milhões — que não chegaram a ser captados.
Intitulada Gretchen – A Vida é um Rebolado, a história contaria a trajetória da artista desde a infância, passando pelo sucesso além de mencionar sua passagem pela indústria pornográfica. De acordo com informações do site Em Off, parte do elenco já estava escalado, inclusive a atriz que daria a vida à Gretchen, que seria interpretada por Mel Lisboa. Além disso, a publicação ainda afirmou que o ator Henri Castelli estaria no longa, onde interpretaria o delegado Silva Neto, ex-marido e pai de Thammy Miranda. Nívea Maria e Tonico Pereira foram outros nomes mencionados.
Gretchen fala de agressões do ex-marido: “Eu apanhava, ele ajoelhava”
Gretchen concedeu uma entrevista para a rádio Metropolitana em que relembrou agressões sofridas durante um casamento que ela teve. A dançarina não citou nomes, mas detalhou as situações. A artista pontuou que além das agressões, o homem era sociopata. “Não é que era machista, na verdade, ele era sociopata”, relembrou.
“Tinha que ser do jeito que ele queria, com a roupa que ele queria, não podia sair de casa de jeito nenhum. Quando ia para a faculdade, eu tinha uma escolta que me levava e buscava. Era desse jeito”, disse Gretchen que detalhou os pedidos de desculpas de joelho. “Isso é uma doença. Depois que eu apanhava, ele ajoelhava, pedia desculpas e até dizia que iria morrer”, afirmou ela. “Eu pensava: ‘Então morre, por favor’”, contou.