Intérprete de Silvio Santos em filme sobre o sequestro de Patricia Abravanel, Rodrigo Faro apareceu pela primeira vez caracterizado como o empresário e apresentador. Na imagem, o comandante do Hora do Faro não está vestido com o figurino do dono do SBT, mas aparece com o cabelo penteado característico do comunicador, assim como algumas marcas de expressão no rosto.
A foto de Rodrigo Faro como Silvio Santos foi divulgada com exclusividade pelo programa Mulheres, da TV Gazeta. No entanto, o resultado do trabalho de caracterização do longa desagradou os apresentadores e o público nas redes sociais. A aparência do marido de Vera Viel foi comparado a Celso Zucatelli; Carlos Villagrán, o Quico do seriado Chaves, e ao ator Jim Carrey.
Rodrigo Faro tem vivido um hiato da carreira de ator, mas retornará as origens com as gravações do filme O Sequestro. Na produção, o apresentador da Record atuará como o empresário Silvio Santos. A história contará mais detalhes do famoso sequestro do dono do Baú em 2001. As gravações estão previstas para agosto e o filme deve ser lançado em 2023.
A direção de O Sequestro será de Marcelo Antunez, que já esteve à frente do filme Polícia Federal: A Lei é Para Todos (2017), que tem um elenco de peso como Marcelo Serrado e Flávia Alessandra; Qualquer Gato Vira-Lata (2011), estrelado por Cleo e Malvino Salvador; e a comédia Até Que a Sorte Nos Separe 3 (2015). O longa-metragem será produzido por Moonshot Pictures, Maristela Filmes, FJ Productions e Dis Group, a produção conta com roteiro de Newton Cannito e Anderson Almeida, e com co-distribuição de Imagem Filmes e Paramount Pictures.
Em 30 de agosto de 2001, o dono do SBT foi mantido refém por Fernando Dutra Pinto, que dois dias antes havia sequestrado Patricia Abravanel. Após a liberação da filha número quatro, o criminoso pulou o muro da casa do empresário no Morumbi, em São Paulo, e manteve o apresentador em cárcere privado por cerca de oito horas. O homem rendeu Silvio Santos na cozinha e exigia um helicóptero para fugir. Íris Abravanel e as filhas do casal foram liberadas e o comunicador só conseguiu sair depois da presença de Geraldo Alckmin, na época como governador de São Paulo. Dutra foi preso e morreu na cadeia cinco meses depois do crime.