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PROGRAMA DA RECORD

Gottino explica o sucesso do Balanço Geral: “Sou contador de histórias”

Foto do apresentador Reinaldo Gottino
Reinaldo Gottino falou sobre a fórmula que transformou o Balanço Geral em um sucesso (foto: Divulgação/Record)

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Mesmo apresentando um programa policial, Reinaldo Gottino não mudou seu jeito de ser e aposta em um outro estilo para levar a noticia aos espectadores. Diferentemente de Datena e Luiz Bacci, o apresentador do Balanço Geral SP, da Record, diz tentar passar a notícia de forma mais leve para aquela pessoa que está assistindo o programa na hora do almoço. Em uma entrevista para o Notícias da TV, do UOL, o âncora do telejornal da hora do almoço falou sobre a responsabilidade que tem com o seu público.

“Estou podendo fazer o que realmente acredito, sendo quem eu sou e sabendo da importância que tenho entrando na casa das pessoas. Elas já estão saturadas, com a saúde mental abalada. Não posso entrar ali e ser mais um peso na cabeça daquela pessoa, então tento amenizar um pouco, trazer um pouco de tranquilidade, mesmo em meio a algumas notícias ruins”, afirmou o jornalista, que passou pela CNN Brasil e voltou à Record em junho de 2020.

“Não sei o que vai acontecer no futuro, mas hoje estou muito feliz, muito satisfeito com o que estou fazendo na televisão, um papel muito importante. Faço um programa que apresenta conteúdo policial, mas não sou o cara que vai pregar que bandido bom é bandido morto, meu discurso é outro, pagar o mal com o bem. Venho com outra mensagem, eles me dão liberdade para isso e não vou ficar apontando o dedo, gritando, xingando, falando um monte de coisa, se não é o que acredito”, afirmou.

Por fim, Reinaldo Gottino ainda falou sobre o lançamento do seu livro, intitulado Você Pode Ser Grande. “Sou um contador de histórias na televisão e fiquei muito feliz em poder contar a minha. É uma história simples, de um garoto da periferia que vivia em um ambiente onde as pessoas não tinham o hábito de fazer faculdade, mas ouvi essa frase uma vez, ela entrou na minha cabeça, fui estudar. Quero estimular isso nas pessoas, na garotada que está na periferia e, às vezes, não tem essa perspectiva e condições”, comentou.

“Não tenho uma história triste para contar, não passei fome, nada disso. Tive uma vida simples, meu pai era vendedor de carro, minha mãe tinha um salão de beleza no fundo de casa, e criei essa vontade de estudar, fiz três faculdades e vou fazer mais”, finalizou.

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