Demitido da Globo em maio do ano passado, Zeca Camargo está longe de superar a emissora. O apresentador ficou emocionado ao encontrar uma caixinha de mídias com o logotipo do É de Casa impresso, e confessou sentir saudade da revista eletrônica. “Quando eu achei esse objeto no bolso do casaco, deu uma saudade boa, não vou negar. E é esse sentimento que compartilho hoje com você. Que imagens será que esse cartão dentro da caixinha contém? Ah, os mistérios tolos e deliciosos da vida”, contou ele, que não poupou elogios aos antigos colegas de trabalho.
“Pensei em ligar a TV para lembrar não só dos amigos queridos que você vê na telinha, como a Ana Furtado, a Cissa Guimarães, o Manoel Soares e a Patrícia Poeta. Mas também da equipe incrível que está por trás dela fazendo tudo acontecer. E aí me lembrei que tinha combinado com Carolina, uma amiga, de caminhar logo cedo aqui pelo nosso bairro, em São Paulo. E preferi ficar com a memória das coisas boas que o É de Casa me trouxe”, confidenciou.
“O É de Casa era parte da minha rotina nas manhãs de sábado. Quase um ano depois de ter deixado o programa, não poderia estar mais feliz, com tantos projetos que surgiram, inclusive a oportunidade de criar mil coisas na Band, trabalhando também com pessoas sensacionais”, concluiu o jornalista, que atualmente é diretor artístico da emissora da família Saad — até o mês passado, ele também atuava como apresentador do Música na Band.
Zeca Camargo foi demitido pela Globo em 27 de maio de 2020. Ele passou quase 24 anos na emissora e seu salário, estimado pelo mercado em R$ 300 mil, passou a ser considerado alto pela baixa produtividade do apresentador — em seus últimos anos, ele sequer comandava o É de Casa em todos os sábados. Em julho, foi contratado pela Band e tem tido dificuldades para se impor na nova casa: a maioria de seus projetos terminam engavetados, caso de uma revista eletrônica matinal que seria comandada por Mariana Godoy, que sequer trabalha mais na rede.