Gloria Perez, autora de Travessia, próxima novela das nove da Globo, falou sobre a pressão de substituir Pantanal, trama que recuperou audiência da emissora no horário nobre. A historia será a responsável por manter os bons índices alcançados pela trama de Juma Marruá, que estreou em março. “É muito bom estrear depois de uma novela que tenha elevado o patamar. É tudo que a gente quer. Tomara que o patamar vá mais longe ainda, para que a gente possa dar continuidade [ao sucesso]”, comentou.
O diretor artístico de Travessia, Mauro Mendonça Filho também falou sobre manter o mesmo patamar de Pantanal durante a coletiva de imprensa da novela. “Diferentemente do que possam imaginar, a antecessora vir com sucesso é maravilhoso para a gente, pelo engajamento, pelo público. Esse é um país que ama novela. Resgatar o público, chamar o pessoal de volta, é muito mais difícil que mantê-lo”, afirmou.
“Estamos muito felizes com Pantanal. Acho a novela lindíssima. Queremos manter. A pressão seria muito maior se fosse ao contrário”, concluiu Mauro. “Com certeza”, concordou Gloria, que ainda destacou que Travessia será uma obra aberta, sendo escrita enquanto a novela vai ao ar. “As novelas que vieram antes foram feitas dessa maneira por causa da pandemia da Covid-19, mas é uma exigência da obra aberta ser escrita enquanto a história é contada. O formato é um grande diálogo com o público. Quando você escreve tudo antes para passar depois, o público fica fora desse diálogo”, explicou.
“Quando a novela é gravada como deve ser, enquanto a história está sendo escrita, você tem o público dentro da novela, sabendo que pode interferir e mudar alguma coisa. Essa é a grande dificuldade da obra aberta e também a grande beleza.”, finalizou.