Camilla de Lucas usou as redes sociais para relatar um episódio de racismo que sofreu durante um voo internacional por parte de uma aeromoça da Copa Airlines, empresa aérea do Panamá. A influenciadora, que estava em um voo que saiu dos Estados Unidos para o Brasil, afirmou que foi a única passageira abordada pela funcionaria na classe executiva, que pediu para verificar o seu cartão de embarque. “A mulher só veio perguntar o meu lugar, se eu realmente estava sentada aqui”, disse ela.
“Eu falo para vocês que as coisas acontecem, vocês acham que é mentira. Eu estou voltando para casa agora, estou viajando de [classe] executiva. O voo está cheio, todos os assentos estão ocupados. A mulher só veio perguntar o meu lugar se eu realmente estava sentada aqui”, disse a artista, ainda destacando que a aeromoça pediu para ver penas o seu cartão de embarque, ignorando o mesmo procedimento com outros passageiros.
“A mulher [aeromoça] só veio pedir o meu cartão para ver se o meu lugar era esse. O voo cheio, e ela não pediu pra ver o de ninguém, só o meu”, contou Camilla de Lucas, que ainda mostrou uma testemunha brasileira que também estava no voo com o destino ao Brasil. “É verdade, só pediram o dela. E eu fiquei assim: ‘Só vai perguntar para ela?'”, confirmou a outra passageira.
Camilla ainda falou sobre o constrangimento de ter que ser a única a precisar provar que poderia estar ali. “É um constrangimento ser a única a precisar comprovar. Tinham dois brasileiros aqui que viram e me confortaram! Não é fácil, galera”, disse ela, ainda destacando que demorou para entender o que estava acontecendo. “Já estava todo mundo sentado, aí ela [aeromoça] perguntou qual era o meu lugar. Eu falei que era aqui, e ela falou: ‘Então deixa eu ver’. Aí eu peguei o cartão e mostrei para ela”, desabafou a influenciadora.
“Aí eu perguntei: ‘Por que você pediu para ver só o meu cartão [de embarque]?’ E ela: ‘Só para conferir os lugares’. Depois que eu sentei, eu comecei a ficar nervosa, desnorteada. É um constrangimento as pessoas acharem que a gente não pode ocupar determinados lugares”, concluiu.