Após receber algumas críticas, a Netflix decidiu remover a tag LGBTQ da série sobre o serial killer Jeffrey Dahmer, criada por Ryan Murphy. Estrelado por Evan Peters, o seriado Dahmer: Um Canibal Americano estrou na plataforma de streaming em 21 de setembro e acabou figurando entre as produções com a tag LGBTQIA+ por pelo menos dois dias, até que a plataforma fez uma atualização de seu algoritmo. Inicialmente, a trama foi categorizada como “LGBTQIA+”, além de também ter recebido as tags “séries policiais”, “questões sociais”, “terror”, “sinistros” e “sombrio”.
A decisão de categorizar Dahmer como conteúdo LGBTQIA+ gerou polêmica nas redes sociais, com muitos assinantes condenando a Netflix pela decisão, já que geralmente a tag é usada para destacar séries como Heartstopper, Young Royals, Elite e Sex Education, que incluem personagens LGBTQIA+ e assuntos de uma forma positiva, diferente de Dahmer, que apresenta um serial killer que era um homem gay. “Esta não é a representação que estamos procurando”, disse uma influenciadora.
O jornalista Josh Charles também comentou o assunto em um rede social. “Continuo pensando na Netflix marcando a série Dahmer como LGBTQIA+ e uivando. Eles realmente pensam que assassinato e canibalismo são uma parte importante de nossa cultura ou […?]”, disse ele. Todas as séries de TV e filmes da Netflix são classificados em categorias para ajudar a impulsionar o algoritmo de busca da plataforma de streaming.
Desde o lançamento em 21 de setembro, Dahmer: Um Canibal Americano foi um sucesso de audiência para a Netflix, com 196,2 milhões de horas de espectadores em sua primeira semana, sendo a maior estreia da plataforma desde a quarta temporada de Stranger Things. A remoção da tag está longe de ser a única controvérsia da produção, que após o seu lançamento foi detonada por familiares das vítimas do serial killer.