Gabriel Sater, o Trindade, da novela Pantanal, falou sobre a morte de seu personagem e o significado do local para ele. O ator destacou que não conseguiram mudar o fim da novela por ser uma obra fechada e pontuou que o Pantanal se tornou um amuleto sagrado e teve a carreira abençoada. “Especial”, disse.
“É um lugar que abençoou a carreira do meu pai e, que agora, me abençoou de forma surreal. Eu queria tanto essa oportunidade que comecei a me preparar para fazer bem-feito antes mesmo de saber que havia passado no teste para o personagem. Recebi mensagens de reconhecimento do meu trabalho de artistas que nunca imaginei. Isso me dá um senso de realização muito grande. Eu já tinha conquistado onze prêmios na carreira, o último pelo filme Coração de Cowboy, mas Pantanal foi especial”, declarou para a Quem.
O ator destacou a relação do elenco da novela que está na reta final. “Com certeza um dos pontos mais positivos e raros foi esse nosso encontro. Temos um líder, que não gosta de ser visto assim, mas acabou sendo, que é o Marcos Palmeira. A Dira Paes também passa esse conforto e aconchego. Morro de saudades do Zé Loreto, Guito, Camila Morgado, Juliano Cazarré e do Irandhir Santos, que é uma pessoa rara, uma das figuras mais talentosas e generosas que conheço. Tenho muito carinho por ele e amizade”, afirmou.
“Meu pai sempre me ensinou a receber bem as pessoas que estão fora de casa e tentamos fazer isso para que eles se sentissem em casa. Nos domingos de folga, todos iam para a fazenda tomar banhos de rio. Esses momentos são inesquecíveis, além das rodas de viola nos almoços. Esse grupo de amigos que a gente criou vai ficar para a vida toda”, pontuou.
O artista revelou que questionou o final da história de Trindade. “Eu falo do Trindade e do Cramulhão como dois personagens. Essa obra foi feita em um momento pandêmico. Quando ainda estava gravando, mandei mensagens e dei uma chorada: ‘Poxa, o personagem saiu da novela na primeira versão porque o meu pai precisava gravar a novela A História de Ana Raio e Zé Trovão, mas eu não preciso. Não dá para mudar?’. Mas é uma obra fechada. Como disse anteriormente, não posso gastar energia com o que não posso mudar. Mas recebi uma avalanche de amor, ouvi muitas pessoas pedindo a volta dele”, disse Gabriel Sater.