Muda atira em Velho do Rio ao confundi-lo com onça

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Jove e Juma irão viajar para o Rio de Janeiro, e Muda ficará sozinha na tapera.

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À noite, escutará barulhos de onça arranhando a porta, querendo forçar a entrada, a moça ficará apavorada, pois imagina que ela quer vingança pela sua morte, e os barulhos irão aumentar.

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Muito assustada, a garota tentará ficar bem escondida dentro da tapera, enquanto lá fora o Velho do Rio, tentará acalmar Maria Marruá, lhe dizendo que não era tempo de vingança e sim tempo de justiça, que as coisas tem que acontecer no tempo certo.

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Enquanto isso a menina, paralisada de medo, começará a rezar, pedindo para Deus, que a onça a deixe em paz, que não quer mais vingança e nem morte.

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Mas o medo a fará pegar a espingarda e atirar pela porta, e ela acabará atingindo o pobre homem, que estava tentando ajudá-la. Os barulhos da onça serão substituídos pelos gritos de dor e pedido de ajuda do velho.

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Achando que tinha atingido a onça, ela falará:“Amanhã eu vô abrí a porta… E vai tê uma onça morta na solêra. E quando a Juma vortá. Se ela vortá, eu vô tê que contá isso a ela: que matei a mãe dela… Que matei, duas veiz, Maria Marruá!".

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